Quase uma Bonnie Parker
Vou logo dizendo: eu não nasci para ser ladra.
E sou do tipo que nem enfeite de mesa de casamento leva. Vai saber se não é do bufê e os noivos tem que devolver depois? Sou pobre e frequento festa de pobre, tem dessas!
Mas um dia eu roubei, e por mais duvidoso que seja, foi acidentalmente.
Estava certo dia numa loja de acessórios, cheia de sacolas, além da minha bolsa. E minhas bolsas são gigantescas, pois sou o tipo que leva guarda-chuva em dia muito ensolarado “é armação pra um toró que vem aí!”, mas não abre mão do celular na mão e toda a disciplina transviada do meu corpo que às vezes, parece não me pertencer.
Pegava tentando ser delicada, porém desastrada, um ou outro item da loja. Numa empolgação, peguei mais do que minhas mãos poderiam carregar (e chego até pensar que teria sido castigo da mocinha que sempre me oferece cestinha e eu recuso). Não deu outra: de uma forma que só Lady Murphy saberia explicar com detalhes, tudo foi ao chão.
É nessas horas que bate um reinado de desespero, já que a a meta da minha vida é entrar e sair das lojas sem ser percebida, numa vibe meio Mulher Invisível. Catei tudo, dei uma vistoriada se não tinha nenhum integrante da loja rindo, e fui direto ao caixa pagar e me livrar de mais algum possível constrangimento que poderia causar naquele dia que, com o perdão da palavra, já começou cagado.
E foi aí que quando cheguei em casa, vi que dentro de uma das bolsas havia um item que eu NÃO havia pago, e que de alguma maneira, na hora da queda dos itens, foi parar dentro da minha bolsa.
Meu pensamento foi se iria lá na loja devolver. E a decisão foi NÃO, pois cismei que iria parecer algum tipo de cleptomaníaca arrependida, iriam chamar os “homi” de branco e passar o resto da minha vida batendo a cabeça em paredes estofadas. Agora, podem me julgar.
Bonnie diria: ““Nós roubamos bancos. Há algo de errado nisto?”
Faria a mesma coisa que você, com certeza. O pessoal iria ficar pensando que você deu uma de “Madalena arrependida” e a coisa podia ficar bem constrangedora.
Mas olha, já passei por situações bem parecidas também. Nem vou começar a contar porque senão de um simples comentário isso aqui vai virar um texto digno de uma postagem do blog. hahaha E atrapalhada do jeito que eu sou, bem…
Beijos!
Rindo muito, valeu esperar para ler,rsrsrsrs
Que loucura!!!
Quarta – feira quase sai com uma cartela com 5 pacotinhos de amendoim, peguei a dita e o celular tocou, muita gente falando e eu fui me dirigindo para a saída, quando me toquei que tava com os minduim na mão, imagina a vergonha da mulé do caixa me chamando… e outra vez quase saí com uma coisa do mercado embaixo do braço, mania de querer dar conta de tudo… affff..
Agora, mocinha que isso nao se repita… rsrsrsrs
bjs e bom findi!!!
rsrsrs, pode acontecer com qualquer mortal, muito normal mesmo. Mas, pra você não se sentir tão deslocada, tenho uma amiga que hoje tem 72 anos, há 15 anos foi cantar com seu coral nos EUA, e entrou num sex shopping pra conhecer, pegou um vibrador na mão, e quando se tocou tinha dois rapazes olhando aquela senhorinha com um vibrador e dando risadas, então ela morrendo de vergonha, colocou o “troço” debaixo do braço, passou no caixa, comprou uns dadinhos que estavam por alí e se picou, no meio do caminho percebeu o “troço” debaixo do braço…rsrs. Então seu furto sem intenção é light perto do vibrador da vózinha..rsrs.
Agora, com relação a Bonnie, como já diria Trotsk, o que é um roubo a banco perto do que é um banco..rsrs
beijos
Paula
hauahuahauahauahuahauahau… Liga não menina, ontem fui comprar um batom numa lojinha de cosméticos e quando cheguei no trabalho me deparei com uma chuchinha daquelas de molinhas que foi parar dentro de uma das minhas sacolas. Ainda estava com preço e tudo. rss Quem disse que voltei na loja pra devolver a chuchinha? Fiquei pensando que chegaria lá e seria motivo de zuação. Devolver um item de 2 reais né? Pra que? hahahahaha
Ah vai! Foi brinde! Sua ilustre presença naquela lojinha mereceia um mimo! 😉
Beijokas!
HUAH acho que isso nem é tão incomum (até pelos comentários), minha amiga já passeou o dia inteiro no shopping com um sapatinho de bebê pendurado na bolsa que grudou em alguma loja. Outra teve a sorte de sair com uma calcinha pendurada na bolsa. É uma maravilha.
Nunca passei por isso, mas acho que tenho uma síndrome de ladrão, acho que vão pensar que eu to roubando. Sempre to com um livro na bolsa e me pergunto o que vão pensar se eu entro na livraria e por algum motivo alienígena me pedem pra ver a bolsa. Os livros não têm nem sensor…
nunca aconteceu isso comigo, mas ninguém esta livre dessas coisas e lendo os comentários aqui, tb tenho um fato trágico com alarmes, comprei uma calça pro marido nas pernambucanas e me trolharam com ñ só 1 sensor mas 3!! pasme tudo no mesmo bolso.
Imagine minha vergonha eu entrando nas lojas e o treco apitando, e na época eu estava passeando sozinha no shopping com minha filha, foi perto do natal fui fazer as compras de natal e minha filha estava com 4 meses e no canguru e como tinha partes de metal o segurança disse q poderia ser o canguru, só quando cheguei em casa e meu marido foi provar a roupa q ele achou os sensores, tenso d+
Se a ideia fosse justo essa quem sabe nem teria “dado certo” HAHAHA. Coisas da vida né? Mas ein, vergonha sobe para as bochechas sempre que coisas caem por causa da gente em lojas/supermercados.
Ah!re comigo já aconteceu isso também, mas eu fui descarada mesmo:no meio de um monte de cadernos que estavam nas minhas mãos, dentro da papelaria onde uma amiga é gerente, conversando com ela coloquei um bloco para anotações por cima do caderno para passar no caixa, resultado:distraída passei algumas coisas pelo caixa e o bloco não e sai pela porta da frente eo segurança não falou nada pois eu era amiga da gerente…rs…Depois volta eu na loja toda sem graça para pagar o bloco…hahahahaha…e minha amiga disse que nem tinha reparado que eu tinha levado…rs…estas coisas que acontecem na vida da gente!adorei seu post, por que como sempre é gostoso de ler, bjs,Jo
Morro de medo que esse tipo de coisa aconteça comigo, sou dessa vibe mulher invisível como você. Uma vez, em uma Renner de Campinas, sai e aquela coisa chata que me amedronta sempre disparou na porta. Eu havia comprado 2 shorts e 2 camisetas. Os segurança veio, eu fiquei super sem graça. “Moça, posso olhar a sua sacola?” – MAISÉLÓGICO! Mostrei a nota e os 4 produtos. Mas e aí? “Moça, a senhora comprou algum acessório e colocou na bolsa? Pode ser que esteja com o sensor?” – uma forma educada de dizer: Posso ver a sua bolsa? Escancarei a bolsa num puff da loja e mostrei TUDO pra ele – até absorvente! Ele revirou todas as minhas peças na sacola e nada. Sai com o alarme disparando de novo… quando entrei na C&A, disparou. O segurança me olhou, mas, eu tava entrando né? Nem me abordou. Fui até ele e falei “Amigo, me ajuda aqui, tá disparando onde quer q eu vá e não tenho nada” – ele abriu as sacolas, revirou, pegou um dos shorts da loja e NO BOLSO tinha um sensor. A menina do caixa me trollou. Até hoje tenho traumas. 🙁 – mas eu também morreria de medo de ir devolver se eu estivesse na sua situação. E desculpa pelo comentário looooongo HEH
HAHAHAHA eu adoro a forma como vc escreve os fatos do seu dia a dia,vc consegue transformar uma situação ruim em algo divertido,pelo menos de se ler rsrsrs. Não é atoa que seu blog é um dos meus favoritos ♥
Vitrolinha, já aconteceu algo bem parecido comigo e com minha mãe.
Depois de um dia inteiro de compras e buscas por roupas para usarmos na formatura dela (da minha mãe). Entramos na Renner para procurar acessórios e pegamos vários. No caminho do caixa, me apaixonei por um casaco e peguei para experimentar. Minha mãe tb pegou umas peças de roupas e mudamos o rumo para o provador.
Dentro do provados era eu, as sacolas das outras lojas, minha bolsa, os acessorios e o casaco.
Tinham dois ganchos na parede e um banco dentro do provador. Taquei tudo no banquinho e experimentei.
Ok.
Hora de pagar, nem lembro o que realmente levamos na ocasião.
Sei que qnd chegamos em casa e fomos tirando as compras das sacolas, tinha um cordão, uns 3 pares de brincos e um anel da Renner, dentro de uma sacola. Acredito eu que na confusão no provador, algo foi parar ali dentro sem querer.
Mas a melhor parte vem agora: minha mãe, acredito eu, querendo me ensinar a ser honesta, foi comigo de novo na Renner, devolver, ou pelo menos tentar pagar pelos itens.
Pasme: a Renner disse que não tinha como. Deram um milhão de desculpas, até que uma funcionária disse que era melhor levarmos os acessórios e fingir que nada tinha acontecido.
Minha mãe já tava bem puta da vida, virou as costas e foi embora!