Vida Materna

Grávidas pulam de bungee jump

Opa, peraí. É só o título do blog… mas será que você se espantaria mesmo se lesse uma notícia dessas?
Bem, vou explicar. Primeiro: eu nunca fui a favor de dizer “tô grávida, não tô doente” ou “gravidez não é doença”. Por um motivo simples. Bem simples: o falso entedimento. Eu não sei quem inventou essa frase, mas pegou, né? Tipo um viral. Parabéns ao criador, cria virais ainda, em época tão revolucionária internética, será? Mas cá eu com meus botões, já penso numa pessoa bem maldosa que mandou uma grávida subir a ladeira, dizendo “vai lá, você consegue, você não é doente, só tá grávida”.

Em tempo, digo logo que:
Grávidas conseguem andar, comer, beber (preciso dizer bebidas não alcóolicas?), lavar a louça (em altura até 10cm de acúmulo), ver tv, mexer no computador e atender o telefone. 

Continuando, eu só queria desabafar/comunicar/difamar que nem todo lugar tem atendimento preferencial. Nem todo mundo levanta para grávidas sentarem. Nem todo motorista pensa que grávidas entalam na roleta. E eu ainda acho que é por causa de um bendito viral da época em que não existiam virais.

E também só queria aconselhar que, antes de pronunciar isso, ou concordar… eu aqui com meus quase 8 meses, digo que ficar em pé muito tempo não é moleza, pois sentir suas pernas inchadas não é pra qualquer um. E que andar de forma não “pata” é uma árdua tarefa (mãozinha nas costas, quem pratica?). E que quando a demora é muito, imagina sua fome em status hard multiplicado por… 1000? E que, por favor… não espere uma grávida se abaixar pra pegar uma moeda: às vezes quando vou (abaixo), não sei se volto (levanto). E que, nunca, nunca negue assistência sanitária à uma grávida, senhores donos de restarantes. Se bater uma vontade inoportuna de espirrar… você terá que limpar locais indesejáveis (grávida passa vergonha, mas nada perto de você ter que limpar xixi no chão, certo?)

E vamos tratar de mudar essa frase para “tô grávida, não tô doente, mas tô frágil pra cacete”