pode chamar de vitrola
eu havia lido esse post da Fernanda sobre a história de seu nome e fiquei pensando sobre. depois que minha mãe faleceu, muitas histórias ganharam religações, algumas deixaram de existir, outras entraram na possibilidade de sequer nunca terem existido. a história do meu nome é uma delas.
minha mãe sempre contava que a escolha do meu nome foi em homenagem a uma amiga, que gostava muito de uma menina da casa em que trabalhou. muito inteligente, ela se chamava renata. e eu, que me chamaria “fabiane”, passei a me chamar renata.
Renée é um prenome feminino que vem da variação latina Renatus, que significa “nascido de novo”. Em países de língua italiana, portuguesa e espanhola se utiliza existe as formas no masculino e no feminino, Renato e Renata. No idioma francês foi traduzido para René e Renée. Existe também a forma feminina Renate, comum em países de língua alemã e neerlandesa. Renata é um nome feminino comum na Polônia, República Checa, Croácia e Eslováquia.
nunca gostei do meu nome. até uns 13 anos de idade, nunca havia estudado com uma renata, e eu tinha inveja do mundo de priscilas, tatianas e micheles se reunindo no recreio com seus nomes populares. meu nome era comum, fácil de escrever e ninguém o tinha. e por quê?
durante muito tempo, tive apelidos: pereira, morcego (?), montenegro, penélope, key. e para uma satisfação estranha, realizei o sonho de infância e estudei numa classe com mais 4 renatas além de mim. e tem também as variações confundíveis de renata: fernanda e roberta. a veterinária da jaguatirica durante muito tempo me chamava de patrícia. achei engraçado e não corrigi. quando ela se deu conta, se desculpou muito constrangida: “não sei da onde tirei que você se chamava patrícia”.
tem uns bons anos que as pessoas passaram a me chamar pelo meu nome “artístico” vitrola e eu passei a gostar muito, acho carinhoso. amo quando me chamam de vitrola/vitrolinha e a possibilidade de existirem pessoas que sequer sabem qual é meu nome verdadeiro.
não gosto quando amigos e conhecidos me chamam de renata. se for namorado então, é motivo até para briga. “tá com raiva de mim? por qual motivo tá me chamando assim?”. tudo porque passei a perceber que quando me chamavamdesta forma, é porque o relacionamento havia chegado ao fim. dependendo da situação, meu nome vira uma espécie de ofensa – ou despedida.
tem dias que eu sinto que não tenho nome nenhum.
mas pode me chamar de vitrola.
link interessante: nível de popularidade do seu nome de acordo com dados do IBGE.
A história do nome carrega uma energia surreal… Eu mesma só fui saber o meu nome quando eu entrei no ensino fundamental. Os meus familiares e amigos sempre me chamavam de Milla aprendi a gostar do meu nome por causa da Camille claudel a artista plastica.
Eu só descobri o meu nome completo no ensino fundamental… Na infância, os meus familiares e amigos me chamavam de Milla e eu sempre preferi ser chamada assim.
https://ladomilla.blogspot.com/
Sou dessas, Michelli que não se chama Michelli. Sou a Chell e se me chamam pelo nome todo acho estranho kkkk
Bom, eu também sou uma Renata e me identifiquei muito com duas coisas: frequentemente sou chamada de Fernanda (nunca de Roberta, mas as vezes de Natália) e “não gosto quando amigos e conhecidos me chamam de renata”!!!!
Sempre achei que isso era uma maluquice minha, mas pelo visto não estou sozinha. Talvez seja coisa de Renata, vá saber.
E se me chamam de Rê, eu mal entendo que é comigo.
Como cafa um tem aa suas esquisitices
!! Renata é lindo demais, especialmente pelo significado. Agora VITROLA me lembra coisa velha e empoeirada…kkkkkk