Amor nos tempos de bala
Eu sou da época ( e olhem, eu nem sou tão velha assim) que o amor ainda era babaca. Mas eu digo um babaca assim, bonito. Que guardava flor num livro grosso pra ficar passadinho. Que ser anônimo também era ser corajoso, e era um ser esperado, que disparava o coração.
Tinha gente que chorava quando terminava namoro, não tinha essa de sair na balada na próxima semana afogar as mágoas sacudindo com tum-dis-tum-dis. E tinha caderno de música, onde cada refrão desafinado cantado no canto da casa aparentava trazer o amor de volta.
O amor já foi mais piegas. E eu gostava dele. Eu até tento aceitar esse jeito dele, moderno de ser, mas brigo muito por não conseguir aderir. Porque eu ainda prefiro o dolorido do amor antigo. O amor que gruda e diz que ama dizendo mesmo, não nas entrelinhas. Amor que faz coração na areia. Amor além de sms promocional e status no Facebook. Amor “só tenho olhos pra você”.
Eu até acho esse amor novo, rebelde, independente, positivo, inovador, um tanto simpático. Mas, manteiga mole que sou, eu prefiro bem mais o amor nos tempos de bala mesmo.
Amei o post, mechamou atenção o nome…. somos da mesma época… só que eu sou um decepcionado com o amor nos dias de hoje.
Linda.. gostei muito do post!
Também sou do tempo do amor dolorido..
beijos =)
Esse amor de bala me lembrou dos tempos de criança/pré-adolescência que eu trocava cartinhas, ouvia músicas de sandy e junior pensando em fulaninho de tal e qualquer gesto era motivo de alvoroço. E lembrando dessa época eu sinto saudade, era realmente gostoso.. só não sei se seria bom um amor desses agora que estou um pouco mais velha! Eu não sou muito manteiga mole como você, mas sempre sonho com um amor não tão cheio de nhem nhem nhem, mas que não deixe de ser fofinho kkkkk Mas eu já vi muita gente pagando a língua, dizendo que nunca seria brega em namoro e hoje vejo botar cada apelido nos namorados.. kkkkk 😉
Beijos :*
Nossa, mecheu comigo esse texto, tb sou (ou já fui) assim….
Lembrei das frases na bala ICE KISS, e o caderno de música, eu tive!
Vc pegou essa lá no fundo do baú por onde um dia passei parte de minha vida! que Chocante!
Amei seu post. Agente tem que acompanhar a evolução, mas é bom manter os principios.
Beijokas!
Ai Re, vc posta tudo que a gente queria falar, é verdade!
Lembro também do caderno de versos que a gente tinha, das figurinhas romanticas as quais colecionavamos e também dos papéis de cartas…
Hoje em dia, como a Vivi disse acima: é banal, ou melhor, para os jovens de hoje porque eu ainda sou do tempo antigo.
Beijos pra vc e pro filhotes.
Vahallam
Vahallam
Então somos duas gata! Pra mim esse tal amor novo é insano demais, na verdade é uma forma de amar meio estranha a meu ver. Sei lá, hoje tá amando amanhã não está mais… Na verdade creio que o amor como conhecemos antigamente – sem sermos tão velhas assim – existe apenas em algumas pessoas, pq o resto banalizou esse sentimento
No trabalho tenho encontrado umas pessoas que ainda tem essa de bom ombro amigo na hora em que um amor vai embora. Estávamos em um Happy Hour esses dias e um amigo de um amigo ligou para ele dizendo que a namorada tinha terminado com ele. Na hora o cara largou tudo pra ir lá conversar, achei muito fofo. Não foi aquele conselho de “esquece ela e vem aqui encher a cara”, eles se encontraram, ouviram música e conversaram, simples assim. Gostei.
Acho lindo esse amor ‘tradicional’ e ele mesmo capengando nesses tempos onde a modernidade,a libertinagem HAHAHA reina ele ainda se mantém firme nos corações dos românticos a moda antiga.
E eu então, nem se fala…amo ser romântica a moda antiga…acho que por isso me dei bem com alguém mais velho que eu, não consegui aderir à essas novidades do amor…prefiro as flores, os bombons, os nozinhos feitos no papel de bala, os cartões guardados dentro de uma caixinha em formato de coração…mas ainda acho que minha filha daqui uns anos vai me perguntar: “Porque tanta velharia guardada?” E o que responder???hehehe…lindo post, acredita que chorei? Essa gravidez tem me deixado meloooooosa!
Beijos
Saudades…
Vanessa Figueiredo
http://vanessinhafigueiredo.com
Enquanto houverem filmes de romance, daqueles bem dramáticos, eu continuo me dando o direito de ser brega. Há esperança! Isso que andam chamando de “amor” por aí não se encaixa na minha definição de amor não…
Magina, amor de verdade, pra mim, é esse babaca, romântico e cheio de lágrimas e flores, nada dessa coisa moderna de não se apaixonar, não!
Amor virou algo banal. Não deveria, mas virou.
Saudades da “cafonisse” que só o amor podia proporcionar…
Ah, também gosto desse amor. De dizer que ama e não ficar com medo de seu amigo te zuar pois você esta apaixonado. Onde o amor é exaltado e a única pessoa que te deixa bobinha é seu amado.
Que ser fiel era perfeito.
Beijos.
Ai meu Deus, quando vc falou em amor nos tempos de bala eu lembrei de um namorado que guardava as frases da ice kiss pra me dar e eu achava aquilo o que há de mais romântico no mundo! Como o tempo muda! rs.
amor careta que é amor de verdade, amor de falar como criança mesmo se sentindo ridícula depois, de escrever o nome dele repetidas vezes no papel enquanto está distraída e guardar foto na carteira. é aquele de choro e aperto no coração <3
Por essas e por outras que eu simplesmente… Desisti! Não acho que valha a pena. Pelo menos as dores de cabeça que isso me rende não valem. Eu tava pensando nisso hoje. O momento que eu desisti de relacionamentos e afim foi o momento que eu me senti livre. A sociedade espera que você esteja a procura de sua cara metade. Mas dá trabalho. Cansa. E rende chifres, crises de choro e noites maldormidas. Esse amor não tá mais valendo a pena não. Ninguém presta.
Aaah, pois eu também gosto mais desse amor antigo (e como você, nem sou tão velha assim kkkk). Hoje em dia é tudo muito rápido, acho até que as pessoas nem chegam a sentir direito o amor…
Adorei o texto!
Beijo!
yayyyy eu tbm… hahaha hj em dia, isso é coisa de emo (aqueles emos listrados, não os coloridos!! kkk)
Eu tbm Rê e vivo esse amor, pena que nem todos sabem o que é esse amor.
Vida longa aos amores antigos, bem mais vividos, bem mais intensos.
Não sou nem de longe dessa época, mas gostaria de ser. É um amor muito mais bonito e gostoso de se viver, com certeza.
Sou assim, romântica demais, daquelas q escreve post-its com declarações de amor, por toda a casa, daquelas que diz eu te amo no ouvidinho antes de dormir, daquelas que até hoje escreve cartas de amor. Sou assim mesmo!
Apoiadíssima. Amor não é mudar o status do Facebook, e sim as coisas que levaram a isso <3
Você é da década de oitenta, como eu.
Eu guardava carta, foto, papel de cinema… e em todo final de namoro eu fazia meu ritual do desapego: fechava a porta do meu quarto, colocava alguma música estilo “All By Myself” e, aos prantos, queimava tudo. Quase cheguei a colocar fogo na minha cama… hahaha (é, ideia de Jerico).
Hoje, em tempos modernos, não há carta para rasgar, foto para queimar… é tudo digital, ali, guardado em um HD ou DVD. Riscar DVD não é tanta terapia quando amassar um pedaço de papel…
Oi Rê!
Também sou assim, MEGA romântica e careta…
Tanto que vou casar com meu primeiro namorado, com quem já estou junto à quase 10 anos…
Já escutei muito as pessoas falarem pra mim: “Nossa, vai casar com o primeiro namorado, que absurdo, nem curtiu a vida”…
WTF? Curti sim, ao lado dele 🙂 Tem coisa melhor?
Bjs linda, como sempre seus posts são maravilhosos! Rezando sempre por você =*
Legal…Eu também sou do amor mais mais “careta” e mesmo assim, mais animadinho…beijos,chica