Papo de Vitrola

As Fábulas Humanas

Papai Noel, Coelhinho da Páscoa e até no dedo Mindinho do Lula eu acredito. Mas tem coisas que não me descem à garganta, e , até que me provem ao contrário, eu vou continuar vendo dessa maneira. Talvez seja uma maneira muito áspera, mas isso me faz não me decepcionar com muitas pessoas… já que não serão surpresa quando eu presenciá-las.

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Diga-me com quem andas…: Ainda que em todas as atitudes alguém não seja igual (coisa praticamente impossível), a maioria das pessoas preferem a companhia de alguém que lhe atraia de alguma maneira. Posso não ser atraída pelo instinto vida loka de alguém, mas posso gostar da maneira como ela lida com as pessoas e até mesmo agir da mesma forma. E ponto.

Beleza não é o mais importante: Homens  e mulheres possuem algo chamado ego. E não tô falando daquele álbum que sua amiga tem no Orkut. Todo mundo quer o bendito ego massageado, alimentado e preso na coleira – pra poder olhá-lo nem que seja de vez em quando. Ninguém se gaba de ter sido cantado por um mendigo/bebâda velha na rua. Mas chega ser idiota quem vive “à caça” e dependente de bajulações pra viver, tome nota.

Nunca se deve confiar em quem muda de opinião sempre: Não existe coisa mais horrível do que aquela pessoa estagnada, que não se autoriza mudar, arriscar e pensar novo… todo ser humano pode e deve mudar de opinião e não ter vergonha disso. O importante é assumir que mudou, e bola pra frente.

Pessoas que dizem “não consigo ser ninguém sozinho”: Se você diz isso, deve ser uma nada mesmo acompanhado. Outras pessoas não podem ser responsáveis pelo que você é, isso é desculpa de quem não quer assumir erros/responsabilidades sozinho.

Pessoas que discordam de tudo devem fazer isso por prazer. É muito fácil concordar, você é acolhido pela maioria e abençoado com folhas de arruda. É muito mais difícil dizer que discordou, pois a pergunta seguinte a isso é “porque?” seguido de “então diz aê, sabichão!”. Ter discernimento não é pra qualquer um – e o cansaço muitas vezes, vence.

Meus pais/meu namorado não me entendem”: eu sempre digo pra minha mãe que somos pessoas completamente diferentes, tanto nas opiniões como nas atitudes. Apesar do convívio, nunca esperei minha mãe ou meu pai me entenderem em algo, pois isso já é coisa praticamente impossível para nós mesmos.  Bom senso e respeito, sim, são a fórmula. Ah, e um bom psicólogo 🙂

Em que vocês acreditam?

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