Panetone: com frutinhas, por favor!
Bendito seja o indivíduo que resolveu colocar frutinhas no pão. Eis o panetone.
O queridinho do Natal, passaporte ouro para o clima jingle-bells: quase escuto ho-ho-ho, caem pequenos flocos de neve e 2 renas fazem um twist duplo carpado, tudo em nome do bom clima natalino.
Lembro de uma época muito vacas magras na minha família, em que meus pais não puderam fazer a tradicional ceia de Natal, da qual eles nunca abriam mão e sempre eram bem fartas. Naquele ano, minha mãe colocou delicadamente um panetone no meio da mesa, passou a faca vagarosamente e pude perceber só de olhar o quanto estava macio. Com o papelzinho ainda na lateral, saboreei o panetone e me senti quase como em “Charlie and the Chocolate Factory” versão tropical, rs.
De lá para cá, o panetone só ficou mais bonito e atrativo: em latas sofisticadas, com recheios de trufa, chocolate ou frutas especiais da patagônia. E diga-se de passagem, mais caro também: ainda não consigo me imaginar desembolsando a bagatela de 90 reais num panetone. Chocotone, trufatone, chocolate-famoso-versão-panetone: é quase uma Páscoa Natalina! É tanta versão que não cabe aqui – e nem no meu bolso.
A variedade é linda e que venham mais indivíduos a imaginar fórmulas surreais para eles, sou super a favor (e antes que pensem que sou a cri-cri dos panetones!). Variedade que também facilitou para quem não é muito fã das frutinhas cristalizadas, caso de “ame ou odeie”. Mas, ainda olho o panetone simples, de frutinhas cristalizadas, quase obsoleto, com carinho, e já imaginando uma massa bem fofinha com frutinhas úmidas. Mesmo que seja para colocar no centro da mesa e saborear lembranças.
Acredita que eu não gosto de panetone, mas realmente o panetone me lembra muitas coisas, apesar de não gostar foi sempre aquele que não podia faltar!
Nunca consegui entender quem não gosta de frutas cristalizadas ou de cereja em calda, haha. Panetone é minha paixão, tenho vontade de comer o ano todo, mas mesmo tendo no mercado em qualquer época, só me permito comer no mês do Natal! É uma tradição, e gosto que tenha um sabor especial, dessa coisa como você disse, quase consigo ver as renas dançantes e os sinos de Natal.
Adorei o texto, me transportei para a mesa da ceia e minha mente viajou nas lembranças… ainda bem que hoje eu tinha panetone em casa! 🙂
Oii Re, acredita que não gosto de panetone nem chocotone? rsrs
pois é ….
Eu ainda me odeio por não gostar de panetone! Infelizmente as tais frutinhas cristalizadas não me agradam. Aqui em casa SÓ EU não gosto. Todo mundo ao meu redor adora! Seja com frutinhas, sem frutinhas, do sabor que for. Me senti um peixe fora d’água agora. Hahaha (:
Sinceridade? Panetone é tão bom que por mim eu comeria o ano inteiro. Aqui em casa compramos direto a versão mais simples feita na padaria do supermercado perto de casa, que em nada fica a dever as versões das marcas mais famosas. Com frutinhas? Como. Com chocolate? Opa! Com sorvete?? Pode apostar. Como panetone de tudo que é jeito porque panetone pra mim é sinônimo da minha época favorita do ano (que não, não é o Natal, mas sim meu aniversário que tambem é em dezembro!!).
Rê, que maldade! Um post desse twittado à essa hora ): não tenho panettone em casa, nem supermercado 24hrs. E agora, mulher?
Nota: acho essas invenções todas muito mais publicitárias do que culinárias, hahaha. Assim como na páscoa! Puro consumismo.
Ai, esse seu texto me tocou, é difícil ver o clima natalino hoje em dia. Tá tudo tão comercial que as coisas simples, tipo as frutinhas úmidas do panetone, são deixadas de lado.
Beijo!