Para a casa

Afinal, onde é o nosso lar?

De todas as experiências que tive até aqui, eu nunca soube a sensação de morar sozinha. Quando criança, eu dividia o quarto com meu irmão mais velho. Na adolescência, meus pais eram separados e eu dividia o quarto de uma kitinet com minha mãe e minha sobrinha. Então, aquele quarto de adolescente, com roupas jogadas, com edredom de cetim rosa e almofadas de pelúcia nunca fizeram parte da minha vida. O que eu tinha eram duas portas de um guarda roupa compartilhado, e ali eu colocava todas as referências da casa que eu dia eu planejava ter: meus pôsteres de filmes, minhas bandas favoritas e as cores que eu gostaria que ela tivesse.
 
 

Depois de casada, me recusei muitas vezes mudar algo na casa simplesmente por morar de “favor” e um tempo depois, de aluguel, e achar que não valeria a pena. Mas afinal, o que é nossa casa? Onde é nosso lar? Depois de uma situação complicada que vivi, percebi que lar é todo lugar que nos sentimos seguros e felizes. E comecei a olhar cada canto como um lugar especial, e tratá-lo de forma em que eu não me deparasse com uma parede vazia, e sim um pedaço do que admiro, das minhas referências, do que me inspira e me motiva.
 
 

Hoje em dia, decorar o lar não é só uma tarefa prazerosa, mas também um desafio – por ter que adaptar ao estilo de quem mora de aluguel – e um compromisso que assumi de levar uma vida com mais cores. Qual é a cor que você gostaria que sua vida tivesse?
 
 

 
 

 
 

 
 

Minha escolha e o cantinho de amores da casa. Até o nome desse esmalte é lindo, né?

 
 

Este post faz parte da Blogagem coletiva “Esmalte e Decoração”, do blog da Fernanda Reali.