A difícil arte de gostar
Gostar já foi mais fácil.
Em apenas um dia, eu ouvi “você não gosta porque não conhece” e “não, eu não gosto” de alguém que conhecia muito bem o que não gostava.
Eu lembro que, lá pelos 4 anos de idade, eu sabia do que não gostava: jujubas verdes e areia nos olhos. Mais adiante, quando não gostava de algo, começaram a questionar: “mas você já provou? não pode dizer que não gosta antes de provar!”. Começou a ficar confuso demais, exigente demais, para algo que antes era só bater os olhos e fazer cara feia. Comeu e não gostou. Em resumo: foi decretado que é impossível não comer e não gostar!
De jujubas verdes à crises existenciais, tá difícil saber. Tentaram simplificar com um “joinha” virtual, mas na real life acho que não é bem assim. Goste menos, goste mais ou não gosta nadica de nada: arrume seu bom motivo e me convença.
Sou aberta a gostos, inclusive os duvidosos. E na dúvida, acho que posso usar sem medo a típica frase de quem não prevê o futuro: “Hoje eu não gosto. Mas passa amanhã, quem sabe?”
Essa coisa de “vocÊ não gosta pq não conhece/provou” é muito relativo. Posso não querer provar/conhecer pq não gosto do que to vendo, oras!
Acho que na verdade tudo é mais fácil quando a gente é criança… e sabe que eu não lembro do gosto das jujubas verdes?
Menina, estava pensando nessas coisas hoje…
Adorei o texto, bjinhos!
Amei!
“eu prefiro ser, essa metamorfose ambulante do que ter sempre essas verdades…” ahahaha
acho que cantei errado, mas é por ai! 😛
Sobre o que conversamos hoje: Sei lá, amiga.Mas é isso. 🙁 haha
Apaixonada pelo texto!
Já fui muito de levar meus gostos a ferro e fogo, hoje ja não sei de mais nada. Tô que nem você, hoje eu não gosto, mas passa amanhã e a gente tenta de novo.
Beijo
Eu sou bem assim mesmo “Hoje eu nao gosto, mas amanhã quem sabe?” hahaha. Mas acho que com o passar do tempo os gostos vao mudando mesmo. Exemplo típico: Quando somos pequenos achamos ruim o gosto da cerveja, hoje em dia… hauhauahua
Beijos, Renata!